O dano causado aos filhos
O pai que não assume talvez também se sinta muito envergonhado por ter prejudicado seu próprio filho. Afinal, como a Bíblia indica, o filho precisa da mãe e do pai. (Êxodo 20:12; Provérbios 1:8, 9) Quando um pai abandona o filho, ele o expõe a uma série de problemas. Um relatório do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos diz: “Crianças criadas só pela mãe em geral têm notas mais baixas em testes orais e matemática. Na pré-adolescência, essas crianças tendem a não ir bem nos estudos, a apresentar mais problemas de comportamento e maior índice de problemas físicos e psiquiátricos crônicos. Entre adolescentes e jovens adultos criados nessas circunstâncias, há grande incidência de gravidez na adolescência, desistência escolar, encarceramento e elementos que não trabalham nem estudam.”
A revista Atlantic Monthly conclui: “Avolumam-se as evidências sociais e científicas de que, em diversos aspectos, jovens em famílias transtornadas pelo divórcio e por nascimentos fora do casamento não se saem tão bem em comparação com os jovens de famílias intactas. Filhos de famílias uniparentais têm seis vezes mais probabilidade de serem pobres e de permanecerem nessa condição.”
Convém lembrar que esses riscos se baseiam em estudos estatísticos de grupos e não se aplicam necessariamente em cada caso. Muitos jovens se tornam adultos excelentes, bem equilibrados, apesar de uma formação familiar desfavorável. Mesmo assim, o rapaz que abandona o filho pode ser assolado por sentimentos de culpa. “Lamento dizer que [prejudiquei] a vida dele para sempre”, diz um pai solteiro. — Teenage Fathers.